O Que Significa Viver Pela Fé - Parte 2

                     Assim que o profeta se vê sufocado pela sentença, Deus lhe dá uma incrível visão.



   “Olhem as nações e contemplem-nas, fiquem atônitos e pasmem; pois nos dias de vocês farei algo em que não creriam se lhes fosse contado” (Habacuque 1:5). O Senhor diz a Habacuque: “Vou levantar a vara da correção para trazer julgamento sobre a terra. E tudo será obra Minha. Se Eu lhe contasse o quão rápido virá e o quão terrível será, você não Me acreditaria”.


  Eis a palavra que Habacuque recebeu a respeito da vara de correção vinda de Deus: “Os caldeus estão vindo! Eles caminharão sobre toda a extensão da terra devorando tudo à frente” (vide 1:6).

Esta terrível visão abalou o íntimo de Habacuque. Ele conta: “Ouvi isso, e o meu íntimo estremeceu, meus lábios tremeram; os meus ossos desfaleceram; minhas pernas vacilavam. Tranquilo esperarei o dia da desgraça, que virá sobre o povo que nos ataca” (3:16).

  Agora Habacuque reflete quanto ao seu chamado como profeta. Ele sabia que o remanescente santo de Israel iria até ele perguntando, “Como iremos superar estas coisas terríveis que estão chegando? Se o nosso país e os países ao redor estão sob correção de Deus, o que faremos? Como vamos viver? E o que o Senhor espera de nós?”.


  Ouço as mesmas perguntas sendo feitas pelo povo de Deus agora mesmo, à medida que o nosso mundo enfrenta calamidades crescentes. E essas mudanças drásticas preocupantes que vemos é certamente obra de Deus. Mais uma vez Ele se levantou para tratar com a cobiça e a perversidade, tal como as de Sodoma. Ele também levantou o Seu bastão combatendo o roubo ganancioso contra as viúvas e a defraudação dos pobres.


  Como reagiu Habacuque? Ele se ocultou com o Senhor em oração. Dispôs o coração para esperar no Senhor por uma palavra ao povo. Eis como o profeta iniciou sua oração: “Sobre a minha guarda estarei, e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que fala comigo, e o que eu responderei, quando eu for arguido
(2:1, itálicos meus). Note que Habacuque começa abrindo seu coração à repreensão. Ele ora, “Senhor, que a Tua obra se inicie examinando primeiro a mim”.

  Sabemos que Habacuque já havia questionado a lentidão de Deus em responder às suas orações: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?” (1:2). Me pergunto se Habacuque não teve de tratar com um pouco da “síndrome de Jonas” consigo mesmo. Ele sabia que não ousaria tripudiar dizendo, “Eu não disse?”, quando Deus derrubasse os orgulhosos.


  O Senhor efetivamente deu a Habacuque uma palavra. E ela mudou a oração do profeta de, “Por que deténs Teu julgamento?” para, “Senhor, ao julgar, lembre-se da Tua misericórdia”. “Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos...na tua ira, lembra-te da misericórdia” (3:2).

Continua...

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